domingo, 19 de dezembro de 2010
Metamorfose
Deixei de ser palavra
e passei a ser olhar
buscando-me
encontrei o caos
Deixei de ser palavra
e passei a ser sorriso
transformando-me
conquistei o impossível
Deixei de ser palavra
e passei a ser braços
encontrei-me
abraçando uma árvore.
Deixei de ser palavra
e passei a ser pés
caminhando a passos largos
tropecei no acaso
Deixei de ser palavra
e passei a ser corpo
num movimento constante
descobri que vivo!
Sandra
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Voo
Pássaro no vidro
translúcida barreira
do real com o imaginário
ultrapassa o limite
do ofuscado olhar
Leveza no voo
Angústia ao entrar
Pássaro de vidro
voo congelado no espaço
Asas petrificadas
no onírico da morte.
Cacos brilham
no tapete vermelho.
Sandra
sábado, 30 de outubro de 2010
Olhar
Olho no olho
verdadeiro oráculo
que reflete
o sereno e o obscuro.
Encontro de almas
que invadem
sombra do desejo
que revelam
gotas de beijo
que desnudam...
É um conversar calado
que diz tudo
brilho na escuridão
pergunto
quem sou eu?
que és tu?
Envolvida nesse olhar
descubro
O deserto cálido!
Sandra
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
SER
O que acontece?
É o tudo.
É o nada.
Juntos
Tudo é desejo
que faz arder,
delírios que aprisiono
com garras
afiadas e vermelhas
de tanto sangrar.
Nada sou...
figura desbotada
do dia a dia
marcada pelo cinza
da rotina empregnada
de imenso desalento.
Essa revelo
está domada pelo tempo!
Sandra
É o tudo.
É o nada.
Juntos
Tudo é desejo
que faz arder,
delírios que aprisiono
com garras
afiadas e vermelhas
de tanto sangrar.
Nada sou...
figura desbotada
do dia a dia
marcada pelo cinza
da rotina empregnada
de imenso desalento.
Essa revelo
está domada pelo tempo!
Sandra
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Morte
O vazio engole
o que não foi solidificado.
É um vazio
Sem cor
Sem cheiro
Sem sabor
Indefinidamente imenso
como a dor
que a alma sente
aparece no olhar
perdida no tempo.
É a morte
de quem caminha
sobre os escombros
da hipocrisia.
Sandra
o que não foi solidificado.
É um vazio
Sem cor
Sem cheiro
Sem sabor
Indefinidamente imenso
como a dor
que a alma sente
aparece no olhar
perdida no tempo.
É a morte
de quem caminha
sobre os escombros
da hipocrisia.
Sandra
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Vulcão
A necessidade de escrever, colocar no papel as reflexões que faço constantemente sobre mundo, não está acontecendo simplesmente! Transformar em palavras o que sinto, vejo, aprendo, absorvo... O desejo não é suficiente para dar voz às palavras que continuam emudecidas dentro de mim. Ouço gritos no silêncio... Por que é tão difícil escrever? Organizar idéias torná-las uma marca em um mundo em branco, sair do papel de mero espectador e virar um agente que propaga reflexões. Um vulcão prestes a entrar em erupção pronta para lançar seus magmas ao céu. Deixar fluir o rio de idéias incandescentes que fervem dentro de minhas veias. Fazê-lo sair pelos poros, pelas mãos que buscam em vão as palavras certas... Liberar o caos que se formou em mim... Enfim, os abalos sísmicos já começaram, sinto sua energia emanar, o fluxo de lava fluir e a certeza de que a erupção já começou...
terça-feira, 28 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Pensamentos ao vento
Quando a brisa suave sopra
os pensamentos tomam forma
e voam ao sabor do vento
dançam um balé único no ar
brincam com outros pensamentos
provocando ações
reações
movimento...
os pensamentos tomam forma
e voam ao sabor do vento
dançam um balé único no ar
brincam com outros pensamentos
provocando ações
reações
movimento...
terça-feira, 21 de setembro de 2010
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