terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Voo

translucido - translucido



Pássaro no vidro
translúcida barreira
do real com o imaginário
ultrapassa o limite
do ofuscado olhar
Leveza no voo
Angústia ao entrar

Pássaro de vidro
voo congelado no espaço
Asas petrificadas
no onírico da morte.
Cacos brilham
no tapete vermelho.

Sandra

Um comentário:

  1. O que me deixa mais boquiaberto com sua escrita, é essa suavidade com que trata a linguagem. Parece que você nos entrega o poema delicadamente com as mãos e assim podemos contemplá-lo plenamente.
    Bj

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