Li suas páginas em branco
repletas de reticências
Sua história escrita no olhar.
Um livro inteiro
no contorno do seu corpo.
Passado e presente
nas linhas de tua mão.
Percorri cada vírgula
até decifrar o enigma,
encontrar a sombra
que esconde seu sorriso...
Compreendi o ponto final!
Sandra Oliveira
Lembrei-me de "O Livro de Cabeceira" do Peter Greenaway, mas aqui não se trata da pele apenas como suporte literário, mas sim daquilo que se inscreve no ser, com a invisível tinta do tempo e da construção; e como a leitura pode ser mais profunda e proveitosa quando feita além da superfície invólucra que envolve o texto-ser.
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